Amados, eu gostaria juntamente convosco de fazer algumas considerações, sobre este conhecimento feito por Adão e Eva; "e conheceram que estavam nus", após o pecado. Mas confesso que, não gostaria de tecer minha linha de raciocínio em cima da idéia de relacionamento conjugal, ou apenas homem e mulher. Confesso que gostaria de abrir um pouco mais este leque e tentarmos traçar alguns paralelos em cima da percepção dos dois.
Perceber-se nú, é entender que se está exposto, mas o mais interessante é quando se está em uma mesma situação que o outro, e daí este nú pode ser interpretado da maneira que quiser, exemplo: Quando duas ou mais pessoas arquitetam um plano, estas pessoas estão se expondo nuas umas às outras ou seja, todos sabem o que cada um pensa e como irá agir, como num filme onde onze homens resolvem realizar um grande assalto e compartilham todos os detalhes do plano entre eles mesmos, de maneira que nada possa dar errado, esses homens estão se colocando nus uns com os outros, suas idéias estão sendo expoxtas, seus planos estão sendo revelados um para o outro, ou seja não há nada a esconder.
Quado se está nesta situação; quando estamos nus, não nos incomodamos com a nudez um do outro até mesmo porque não corremos o risco de surpresas inesperadas, ou de decepções, e da mesma maneira o outro não se incomoda com a nossa nudez, pois estamos vivendo um mesmo ambiente, estamos vivendo os mesmos propósitos e as mesmas idéias. Tudo é absolutamente normal, nada se faz diferente entre eu e o outro. Não há jugo moral ou ético a ser considerado, a ser avaliado pois somos iguais, estamos embuídos num mesmo contexto.
No jardim era assim, tudo era absolutamente normal tanto quanto para Adão assim como para Eva, não haviam surpresas, não havia jugo entre eles, pois estavam em iguais condições; mesmo ambiente, mesma esfera, não importava quem possuia maior nível de conhecimento. Isto significa que não havia, não existia concorrência de um para com o outro. Não existiam motivos para desconfiar, para julgar, ou ainda subjugar um ao outro, pois estavam vivenciando o memso ambiente, as mesmas condições de maneira totalmente igualitária. Não nescessitavam esconder-se um do outro ou recriminar um ao outro.
É interessante pensar que no propósito de Deus para o homem, não havia rivalidade, não havia desconfiança, não havia concorrência porque Deus, nos fez à sua imagem e conforme a sua semelhança. Em outras palavras, não tenho motivos para concorrer com o outro, pois somos dotados da mesa capacidade, paticipamos da mesma camada social, ou seja única e igualitária.
Não há esferas sociais no projeto original estabelecido por Deus, não há mais ou menos capaz, não há disputa de território, não há motivos para se sentir nem menor nem tão pouco maior em relação ao outro. No projeto original, nós estávamos nus, éramos iguais, éramos dotados de sentimentos, e capacidades totalmente nivelados `a semelhança daqu'Ele que nos criou.
Mas, de repente algo estranho acontece. De uma maneira com uma violência tal, que muda nossa maneira de vermos uns aos outros. Muda nossa forma de relacionar-mos um com o outro. Esta mudança se dá por "comermos um determinado fruto", fruto este que não deveria ser comido. A partir daí, começam os desníveis, a partir daí a palavra igualitário já não possui mais lugar, já não cabe mais nesse mesmo ambiente. Isto aconteceu porque comemos o "fruto proibido".
O fruto proibido que comemos é o fruto da religião e também o fruto da socieadade, comemos o fruto das normas estabelecidas não mais por Deus, mas por um sistema perverso e mal. E a partir de então, passamos a não mais olhar para o outro de uma maneira que nos era totalmente natural, passamos a olhá-lo; e em contra-partida, ele também que comeu do mesmo fruto passa a nos olhar, de uma maneira que agora precisamos esconder nossa nudez um do outro.
Comemos ainda do "fruto proibido". Comemos o fruto da sociedade. Somos contaminados pelas normas, pelo sistema apodrecido e doentio da sociedade, e passamos a não mais olhar um para o outro com o olhar da igualdade, passamos a julgá-los por seus atos, por sua classe social, por suas conquistas, por sua cor, por suas crenças.
Entramos agora numa outra esfera. Agora vivemos o sistema do Vale quem têm, quer dizer, quanto mais você tiver mais você vale e para se ter cada vez mai, faça o que for nescessário. Domine, julgue, subjulgue, mate, elimine seu oponente, destrua-o, seja cada vez mais competitivo, humilhe, discrimine. Agora não é mais a lei de Deus que predomina, não somos mais iguais uns aos outros. Agora a lei predominante é a lei do mais forte. O mais forte domine e subjulgue os mais fracos. Esta é a lei da nova ordem.
Não é assim que têm sido ao longo das eras logo após o pecado de Adão e Eva? Reinos surgiram dominando uns aos outros. A religião surgiu e dominou e continua dominando o homem. Em nome da religião se mata, em nome da religião rouba-se, em nome da religião manipula-se. Existem duas maneiras dos mais fortes sobreviverem e se sobresairem um sobre o outro. Uma é usando a força, no sentido literal, e para isso usa-se armamentos bélicos, a outra maneira é através da manipulação, e para isso usa-se a religião. Tanto um quanto o outro tem o mesmo objetivo. Dominar os que são diferentes da gente, os mais fracos.
Ah! Que saudades do projeto original, onde não precisávamos da força, não precisávamos da religião. Precisávamos única e exclusivamente da Lei de Deus, a lei da igualdade, a lei que nos permitia estarmos nus um e outro. Ah! Que saudade quando não precisa me esconder do outro e o outro também não precisava se esconder de mim.
Vamos ver qual foi a atitude que Adão e Eva tiveram quando conheceram que estavam nus. Gênesis 3.7 e 10 "...; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais."; "...Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me."
Ao sermos contaminados pelos "frutos proibidos", da religião, que corrói o interior do homem e o reveste de máscaras, o reveste de arrogância, o reveste de falta de compaixão por aquele que ainda está nú, a usamos como vestimentas para esconder nossa nudez que outrora não fazia mal a absolutamente ninguém.
Ao nos contaminarmos com o "fruto proibido" da sociedade, a primeira coisa que queremos fazer é nos esconder. Nos esconder em nossos conceitos, nos esconder em nossas desculpas, porque quando comemos do "fruto proibido", não temos coragem de assumir nossos próprios atos. Sentimos medo e nos escondemos.
Quando percebemos que estamos nus, quando reconhecemos que estamos nus; e esta percepção só ocorre porque já estamos contaminados pelo fruto proibido, então algo de muito ruim acontece dentro de nós sem que percebamos. O plano original de Deus, para nossas vidas sofreu uma violenta mudança, e nem se quer percebemos. E quando damos conta de que estamos nus, é porque já fomos arrancados, já fomos desarraigados do melhor plano que Deus nos preparou, que é o de olharmos e sermos olhados um pelo outro, sem o peso do julgo, sem o peso da condenação, sem o peso da discriminação.
Ao comermos "os frutos proibidos", não há mais pureza nem em nós nem no outro, não há mais sentimentos genuínos em relação a nós e nem em relação ao outro. Somos contaminados e por isso nos escondemos, por isso nos cobrimos, por isso nos tornamos verdugos de nós mesmos e do outro.
Diante desta situação existem duas notícias que são fundamentais termos entendimento sobre elas.A primeira, confesso que não é em nada animadora.
Não há mais jeito, já comemos do "fruto proibido" e sofremos as consequências disso. Infelismente nossos antecessores comeram, nós comemos e nossos sucessores também comerão. Não há nada que possamos fazer quanto a isto. Somos escravos do gosto amargo desse fruto. No início pareceu tão doce, tão saboroso, tão apetitoso para se comer, e agora rotamos o gosto amargo, azedo deixado por ele.
Tornamo-nos mesquinhos, doentes, discriminadores, maldizentes, ciumentos, agressivos. Passamos a humilhar o próximo, tornamo-nos algozes de nossa mesma espécime. Eu jugo o que ele faz, mas escondo o que faço. E até sei que o que faço é pior do que o que ele faz, mas a nudez dele está descoberta e a minha não. E já que a dele está descoberta, então só me resta trepudiar em cima da sua nudez exposta para todos.
Isto é o que nos tornamos depois de comermos o fruto proibido.
Mas a boa notícia é que nada está perdido. Deus, ainda deseja reestabelecer seu plano original. Deus quer tornarmo-nos outra vez igualitários. Deus é insistente em seus projetos. Ele não os abandona porque alguma coisa saiu errada em algum lugar. O propósito determinado por Ele, há de se cumprir.
João 17.19-21 "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um."
Amados, não há maior prova de interesse em reestabelecer seu plano original do que este. Jesus, santificar-se a si mesmo para sermos também santificados. E por tornarmo-nos crédulos em suas palavras, voltaremos ao plano original, seremos todos iguais. No plano de Deus, a palavra igualitário é a palavra de ordem. Jesus expressa isto da maneira mais sublime, da maneira mais bonita quando Ele diz: "...E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um".
A glória de Deus em nossas vidas, tem o objetivo de nos tornar um n'Ele e com Ele. É por isso que, a oração de Jesus, transcorre assim: "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade".
Você consegue imaginar Jesus santificando-se a si mesmo, poi para mim é mui grande tal coisa, e confesso que eu não consigo imaginar tal feito. E mais do que isto a glória que Deus deu a Ele, Ele deu a nós com o único objetivo de sermos um. O objetivo de estarmos nus novamente uns com os outros, sem reservas, sem medo, sem a disputa, sem a ganância, sem a maldade, sem a malícia. No plano original não há discriminação, não há maior nem menor, não há senhor ou servo, no plano original somos igualitários ao próprio Deus, participamos da mesma glória, do mesmo reino, da mesma esfera, do mesmo ambiente.
Mas não podemos nos esquecer das palavras de Jesus, Ele santificou-se a si mesmo para que nos santifiquemos também. Isto quer dizer que enquanto houver em mim, sentimentos perversos como a discriminação, o jugo, o desnível entre eu e o outro, a malícia. Enquanto existir em mim o ciúmes, o desejo de dominar, ser o mais forte.
Isto significa que não estou santificando a mim mesmo, sendo assim não posso participar da mesma glória, do mesmo reino, pois neste reino só se encontra aqueles que voltaram ao plano original. Voltaram a serem iguais, voltaram à nudez de seus sentimentos e de suas crenças, Aqueles que se santificaram, aqueles que creram na palavra de Deus, e por acreditar nela santificaram-se a si mesmos.
E no plano original de Deus o desejo do seu coração está expresso em: Gênesis 1.26 a primeira parte do versículo. "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;...".
Para fazer parte deste reino é preciso ser igual a Ele.
Perceber-se nú, é entender que se está exposto, mas o mais interessante é quando se está em uma mesma situação que o outro, e daí este nú pode ser interpretado da maneira que quiser, exemplo: Quando duas ou mais pessoas arquitetam um plano, estas pessoas estão se expondo nuas umas às outras ou seja, todos sabem o que cada um pensa e como irá agir, como num filme onde onze homens resolvem realizar um grande assalto e compartilham todos os detalhes do plano entre eles mesmos, de maneira que nada possa dar errado, esses homens estão se colocando nus uns com os outros, suas idéias estão sendo expoxtas, seus planos estão sendo revelados um para o outro, ou seja não há nada a esconder.
Quado se está nesta situação; quando estamos nus, não nos incomodamos com a nudez um do outro até mesmo porque não corremos o risco de surpresas inesperadas, ou de decepções, e da mesma maneira o outro não se incomoda com a nossa nudez, pois estamos vivendo um mesmo ambiente, estamos vivendo os mesmos propósitos e as mesmas idéias. Tudo é absolutamente normal, nada se faz diferente entre eu e o outro. Não há jugo moral ou ético a ser considerado, a ser avaliado pois somos iguais, estamos embuídos num mesmo contexto.
No jardim era assim, tudo era absolutamente normal tanto quanto para Adão assim como para Eva, não haviam surpresas, não havia jugo entre eles, pois estavam em iguais condições; mesmo ambiente, mesma esfera, não importava quem possuia maior nível de conhecimento. Isto significa que não havia, não existia concorrência de um para com o outro. Não existiam motivos para desconfiar, para julgar, ou ainda subjugar um ao outro, pois estavam vivenciando o memso ambiente, as mesmas condições de maneira totalmente igualitária. Não nescessitavam esconder-se um do outro ou recriminar um ao outro.
É interessante pensar que no propósito de Deus para o homem, não havia rivalidade, não havia desconfiança, não havia concorrência porque Deus, nos fez à sua imagem e conforme a sua semelhança. Em outras palavras, não tenho motivos para concorrer com o outro, pois somos dotados da mesa capacidade, paticipamos da mesma camada social, ou seja única e igualitária.
Não há esferas sociais no projeto original estabelecido por Deus, não há mais ou menos capaz, não há disputa de território, não há motivos para se sentir nem menor nem tão pouco maior em relação ao outro. No projeto original, nós estávamos nus, éramos iguais, éramos dotados de sentimentos, e capacidades totalmente nivelados `a semelhança daqu'Ele que nos criou.
Mas, de repente algo estranho acontece. De uma maneira com uma violência tal, que muda nossa maneira de vermos uns aos outros. Muda nossa forma de relacionar-mos um com o outro. Esta mudança se dá por "comermos um determinado fruto", fruto este que não deveria ser comido. A partir daí, começam os desníveis, a partir daí a palavra igualitário já não possui mais lugar, já não cabe mais nesse mesmo ambiente. Isto aconteceu porque comemos o "fruto proibido".
O fruto proibido que comemos é o fruto da religião e também o fruto da socieadade, comemos o fruto das normas estabelecidas não mais por Deus, mas por um sistema perverso e mal. E a partir de então, passamos a não mais olhar para o outro de uma maneira que nos era totalmente natural, passamos a olhá-lo; e em contra-partida, ele também que comeu do mesmo fruto passa a nos olhar, de uma maneira que agora precisamos esconder nossa nudez um do outro.
Comemos ainda do "fruto proibido". Comemos o fruto da sociedade. Somos contaminados pelas normas, pelo sistema apodrecido e doentio da sociedade, e passamos a não mais olhar um para o outro com o olhar da igualdade, passamos a julgá-los por seus atos, por sua classe social, por suas conquistas, por sua cor, por suas crenças.
Entramos agora numa outra esfera. Agora vivemos o sistema do Vale quem têm, quer dizer, quanto mais você tiver mais você vale e para se ter cada vez mai, faça o que for nescessário. Domine, julgue, subjulgue, mate, elimine seu oponente, destrua-o, seja cada vez mais competitivo, humilhe, discrimine. Agora não é mais a lei de Deus que predomina, não somos mais iguais uns aos outros. Agora a lei predominante é a lei do mais forte. O mais forte domine e subjulgue os mais fracos. Esta é a lei da nova ordem.
Não é assim que têm sido ao longo das eras logo após o pecado de Adão e Eva? Reinos surgiram dominando uns aos outros. A religião surgiu e dominou e continua dominando o homem. Em nome da religião se mata, em nome da religião rouba-se, em nome da religião manipula-se. Existem duas maneiras dos mais fortes sobreviverem e se sobresairem um sobre o outro. Uma é usando a força, no sentido literal, e para isso usa-se armamentos bélicos, a outra maneira é através da manipulação, e para isso usa-se a religião. Tanto um quanto o outro tem o mesmo objetivo. Dominar os que são diferentes da gente, os mais fracos.
Ah! Que saudades do projeto original, onde não precisávamos da força, não precisávamos da religião. Precisávamos única e exclusivamente da Lei de Deus, a lei da igualdade, a lei que nos permitia estarmos nus um e outro. Ah! Que saudade quando não precisa me esconder do outro e o outro também não precisava se esconder de mim.
Vamos ver qual foi a atitude que Adão e Eva tiveram quando conheceram que estavam nus. Gênesis 3.7 e 10 "...; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais."; "...Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me."
Ao sermos contaminados pelos "frutos proibidos", da religião, que corrói o interior do homem e o reveste de máscaras, o reveste de arrogância, o reveste de falta de compaixão por aquele que ainda está nú, a usamos como vestimentas para esconder nossa nudez que outrora não fazia mal a absolutamente ninguém.
Ao nos contaminarmos com o "fruto proibido" da sociedade, a primeira coisa que queremos fazer é nos esconder. Nos esconder em nossos conceitos, nos esconder em nossas desculpas, porque quando comemos do "fruto proibido", não temos coragem de assumir nossos próprios atos. Sentimos medo e nos escondemos.
Quando percebemos que estamos nus, quando reconhecemos que estamos nus; e esta percepção só ocorre porque já estamos contaminados pelo fruto proibido, então algo de muito ruim acontece dentro de nós sem que percebamos. O plano original de Deus, para nossas vidas sofreu uma violenta mudança, e nem se quer percebemos. E quando damos conta de que estamos nus, é porque já fomos arrancados, já fomos desarraigados do melhor plano que Deus nos preparou, que é o de olharmos e sermos olhados um pelo outro, sem o peso do julgo, sem o peso da condenação, sem o peso da discriminação.
Ao comermos "os frutos proibidos", não há mais pureza nem em nós nem no outro, não há mais sentimentos genuínos em relação a nós e nem em relação ao outro. Somos contaminados e por isso nos escondemos, por isso nos cobrimos, por isso nos tornamos verdugos de nós mesmos e do outro.
Diante desta situação existem duas notícias que são fundamentais termos entendimento sobre elas.A primeira, confesso que não é em nada animadora.
Não há mais jeito, já comemos do "fruto proibido" e sofremos as consequências disso. Infelismente nossos antecessores comeram, nós comemos e nossos sucessores também comerão. Não há nada que possamos fazer quanto a isto. Somos escravos do gosto amargo desse fruto. No início pareceu tão doce, tão saboroso, tão apetitoso para se comer, e agora rotamos o gosto amargo, azedo deixado por ele.
Tornamo-nos mesquinhos, doentes, discriminadores, maldizentes, ciumentos, agressivos. Passamos a humilhar o próximo, tornamo-nos algozes de nossa mesma espécime. Eu jugo o que ele faz, mas escondo o que faço. E até sei que o que faço é pior do que o que ele faz, mas a nudez dele está descoberta e a minha não. E já que a dele está descoberta, então só me resta trepudiar em cima da sua nudez exposta para todos.
Isto é o que nos tornamos depois de comermos o fruto proibido.
Mas a boa notícia é que nada está perdido. Deus, ainda deseja reestabelecer seu plano original. Deus quer tornarmo-nos outra vez igualitários. Deus é insistente em seus projetos. Ele não os abandona porque alguma coisa saiu errada em algum lugar. O propósito determinado por Ele, há de se cumprir.
João 17.19-21 "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um."
Amados, não há maior prova de interesse em reestabelecer seu plano original do que este. Jesus, santificar-se a si mesmo para sermos também santificados. E por tornarmo-nos crédulos em suas palavras, voltaremos ao plano original, seremos todos iguais. No plano de Deus, a palavra igualitário é a palavra de ordem. Jesus expressa isto da maneira mais sublime, da maneira mais bonita quando Ele diz: "...E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um".
A glória de Deus em nossas vidas, tem o objetivo de nos tornar um n'Ele e com Ele. É por isso que, a oração de Jesus, transcorre assim: "E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade".
Você consegue imaginar Jesus santificando-se a si mesmo, poi para mim é mui grande tal coisa, e confesso que eu não consigo imaginar tal feito. E mais do que isto a glória que Deus deu a Ele, Ele deu a nós com o único objetivo de sermos um. O objetivo de estarmos nus novamente uns com os outros, sem reservas, sem medo, sem a disputa, sem a ganância, sem a maldade, sem a malícia. No plano original não há discriminação, não há maior nem menor, não há senhor ou servo, no plano original somos igualitários ao próprio Deus, participamos da mesma glória, do mesmo reino, da mesma esfera, do mesmo ambiente.
Mas não podemos nos esquecer das palavras de Jesus, Ele santificou-se a si mesmo para que nos santifiquemos também. Isto quer dizer que enquanto houver em mim, sentimentos perversos como a discriminação, o jugo, o desnível entre eu e o outro, a malícia. Enquanto existir em mim o ciúmes, o desejo de dominar, ser o mais forte.
Isto significa que não estou santificando a mim mesmo, sendo assim não posso participar da mesma glória, do mesmo reino, pois neste reino só se encontra aqueles que voltaram ao plano original. Voltaram a serem iguais, voltaram à nudez de seus sentimentos e de suas crenças, Aqueles que se santificaram, aqueles que creram na palavra de Deus, e por acreditar nela santificaram-se a si mesmos.
E no plano original de Deus o desejo do seu coração está expresso em: Gênesis 1.26 a primeira parte do versículo. "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;...".
Para fazer parte deste reino é preciso ser igual a Ele.
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