Quase, passei no vestibular;
Quase, fomos campeões mundiais;
Quase, beijei a menina dos meus sonhos.
Quase, passei na entrevista do emprego dos sonhos;
Quase, fiz aquele curso profissionalizante;
Quase, evitei aquele acidente.
Quase, consegui ir à apresentação do meu filho;
Quase, consegui comprar o presente que minha amada realmente gostaria;
Quase, fui promovido no emprego.
As coisas também podem ser assim...
Quase, não passo no vestibular;
Quase, não fomos campeões mundiais;
Quase, não beijo a menina dos meus sonhos.
Quase, não passo na entrevista do emprego dos sonhos;
Quase, não faço aquele curso profissionalizante;
Quase, não evito aquele acidente.
Nossa! Quase, não consigo ir à apresentação do meu filho;
Quase, não consigo comprar o presente que minha amada realmente gostaria;
Quase, não fui promovido no emprego.
E se no lugar do “quase”, usarmos “por pouco”?
As coisas aconteceriam assim:
Por pouco, não passo no vestibular;
Por pouco, não fomos campeões mundiais;
Por pouco, não beijei a menina dos meus sonhos.
Por pouco, não passei na entrevista do emprego dos sonhos;
Por pouco, não fiz aquele curso profissionalizante;
Por pouco, não evitei aquele acidente.
Por pouco, não fui à apresentação do meu filho;
Por pouco, não consegui comprar o presente que minha amada realmente gostaria;
Por pouco, não fui promovido no emprego.
Ou ainda assim...
Não passei no vestibular, por pouco;
Não fomos campeões mundiais, por pouco;
Não beijei a menina dos meus sonhos, por pouco.
Não passei na entrevista do emprego dos sonhos, por pouco;
Não fiz aquele curso profissionalizante, por pouco;
Não evitei aquele acidente, por pouco.
Não consegui ir à apresentação do meu filho, por pouco;
Não consegui comprar o presente que minha amada realmente gostaria, por pouco;
Não fui promovido, por pouco.
Permita-me convidá-lo a uma reflexão, seja quase ou por pouco; que aliás são sinonimas, como será a inscrição em minha ou sua lápide?
“Eis aqui alguém, que por pouco, quase realizou, quase conquistou, quase alcançou, durante toda sua vida, quase, por pouco”.
Cleiton Ramos
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