Textos Base - Provérbios 12.25 e II Tessalonicenses 2.17
Estamos vivendo cada vez mais ansiosos em relação a tudo o que nos rodeiam, vivemos ansiosos por causa da violência, por causa dos nossos projetos pessoais, por causa do desemprego, vivemos ansiosos tentando dar o melhor de nós para tudo e para todos.
A ansiedade é hoje diagnosticada como uma doença, porque provoca sérios males ao nosso organismo, tais como: medo, sensações corporais desagradáveis, o coração passa a bater mais rápido, nervosismo, aperto no tórax, transpiração, e ainda muitas outras coisas que nos fazem vulneráveis e nos deixam a mercê das situações.
A ansiedade ainda provoca uma queda drástica em nossa auto-estima, deixando-a muito abalada roubando assim nossas energias, com isto, deixamos de realizar projetos, sonhos, afazeres normais, simplesmente por nos sentirmos incapazes de realizá-los.
Salomão, com toda sua sabedoria já nos alertara sobre o perigo da ansiedade, no livro de Provérbios 12.25 “A ansiedade no coração do homem o abate,...”.
A pior coisa que pode acontecer ao ser humano, é ter ou estar com seu coração abatido. Suas esperanças caem por terra, suas crenças se desvanecem, suas forças se exaurem. Podemos, sem medo de errar dizer; que a ansiedade é um ladrão que nos rouba o que temos de mais vital; a vida., mas ela (a ansiedade), é ainda mais cruel porque nos torna coniventes com suas ações.
Por causa de nossas ansiedades, roubamos a energia, a força, a lucidez e até a alegria das pessoas que nos cercam e que nos amam. Fazemos essas pessoas verdadeiras escravas de nossa ansiedade, de nossos medos, de nossas angustias, e quando elas tentam se libertar não de nós, mas da ansiedade que nos toma conta, somos os mais injustos e mais cruéis dos seres, pois jogamos literalmente sobre essas pessoas que nos amam, nossas frustrações, nossos medos, nossos insucessos, deixando-os em uma situação totalmente desconfortável e os fazemos se sentirem, os piores seres da face da terra.
Mas, como podemos enfrentar uma situação tão horrenda e tão danosa às nossas próprias almas? O sábio Salomão, nos ensina como agir diante de tal situação no mesmo Provérbio 12.25 “..., mas a boa palavra o alegra”.
A boa palavra alegra o coração devolvendo-o a força, a energia, a esperança. Boa palavra não significa dizeres de positivismos repetitivos e sim, palavas que apontem para um novo horizonte, uma nova direção nas mentes das pessoas de tal maneira que as fazem refletir e mudar suas atitudes de ansiedade.
Mas e quando as palavras não são suficientes? Podemos então tomar a atitude que foi ensinada por Paulo, o apóstolo, em sua segunda carta aos Tessalonicenses 2.17 “console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra”.
“Obra”; quer dizer atitude, se você não pode usar ou não sabe usar de uma boa palavra, então tenha uma boa atitude, às vezes só o ouvir faz a diferença, às vezes só o deixar deitar no colo e fazer um afago faz a diferença, às vezes ainda, só o fato de olhar com sinceridade dentro dos olhos de quem está sofrendo por causa da cruel ansiedade, e demonstrar-lhe respeito por seus sentimentos faz toda a diferença.
Diante disso, sempre será melhor estar cercado de pessoas que tenham uma boa palavra ou uma boa atitude e em contrapartida ser também uma pessoa assim.
Que Deus, me torne uma pessoa de boas palavras e de boas atitudes para que os ansiosos tenham em quem se refugiar.
Que Deus nos abençoe sempre e sempre!
Cleiton Ramos
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