Eclesiastes 9.10
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”.
Muitas vezes eu já me senti desvalorizado em meus afazeres, em casa, no trabalho, na escola, na comunidade, com os amigos. Em algumas situações me senti até que bem injustiçado, e até menosprezado, por acreditar sinceramente que havia desempenhado um bom trabalho, uma boa relação de amizade e de companheirismo.
Quando li esse registro citado acima, algo passou a me incomodar, e me fazer refletir sobre esses sentimentos já relacionados. Fazendo uma reflexão sincera comigo mesmo, passei então a perceber o quanto deixei, (e ainda deixo) a desejar em cada uma dessas situações.
Sou totalmente responsável pelas coisas que conquisto, assim como também sou totalmente responsável pelas que não conquisto. Uma promoção que não chegou, um aumento que não veio, uma reclamação da companheira, provocando assim um desgaste desnecessário que poderia facilmente ter sido evitado e coisas assim.
É muito fácil e prático culparmos a situação, o outro, ou ainda os outros, o difícil é reconhecer que não usei dos meus esforços para realizar o melhor em cada uma das situações vividas por mim.
As tarefas feitas de qualquer jeito entregues depois do prazo, as promessas não cumpridas de manter a organização e a limpeza do ambiente familiar, a falta de companheirismo com um amigo.
Estou sempre achando que eu sou o injustiçado nas situações, mas ao perceber o quanto sou negligente passo a entender que muitas dessas, foram causadas por mim mesmo. Meus chefes não podem confiar em meu trabalho porque além de não cumprir os prazos, fico dando desculpas de o por quê não desempenhei minhas funções com esmero.
Meus amigos percebem que não sou confiável como eles imaginavam e que também não sou tão prestadio assim, mas exijo isso deles em relação a mim.
Minha companheira, não pode contar com minha ajuda, pois acho que as obrigações de casa são todas de responsabilidade dela.
Ao ler: “Tudo quanto te vier à mão para fazer,...”, é aí que inicio minha alto reflexão; me veio à mão o ser empregado em uma empresa e ao entrar nela, me comprometi dar o melhor de mim, me veio à mão pessoas que se tornaram meus amigos, e me comprometi ser amigo delas, veio à minha mão uma pessoa que me comprometi ajudá-la, ser seu companheiro.
“...; faze-o conforme as tuas forças,...”, empreender força, energia esse é o caminho para bons resultados em qualquer área da vida.
Preciso aprender agora, que é aqui nesse momento, que construo casamento sólido, bons amigos, crescimento profissional, mas para isso é necessário gastar tempo e energia, fazer cada um deles conforme minhas forças, porque independentemente da religião que se siga, sabemos que cada vida é única, cada oportunidade de melhorar a si mesmo é única, e cada recompensa abarca em si, resultados maiores e mais completos e também únicos.
Que Deus, me permita entender que preciso gastar energia, usar das minhas forças para abençoar minha casa, a empresa que trabalho e as pessoas que estão ao meu redor.
Que Deus nos abençoe sempre e sempre
Cleiton Ramos
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