Texto Base - João 4. 1-30
João, o apóstolo, nos relata um dos momentos maravilhosos do encontro com Jesus, e uma mulher samaritana onde Ele, lhe pede água a beber pois estava com sede – João 4. 1-30.
João, o apóstolo, nos relata um dos momentos maravilhosos do encontro com Jesus, e uma mulher samaritana onde Ele, lhe pede água a beber pois estava com sede – João 4. 1-30.
Fico a imaginar esse encontro, uma mulher com seus afazeres diários, como qualquer um de nós, num dia comum, como os nossos, sai a buscar água para cumprir seus afazeres normais, assim como saímos todos os dias, a fim de realizar nossas obrigações, trabalho, escola, afazeres domésticos, etc.
Mas naquele dia, aconteceu algo totalmente inesperado. Existia sentado junto àquele lugar tão comum àquela mulher, alguém; alguém que vai com algumas poucas palavras lhe proporcionar uma experiência que ela jamais havia vivido, algo que mudaria sua perspectiva de vida para sempre.
Logo ao primeiro contato, a mulher samaritana já demonstra seu preconceito quanto aos judeus, (vale lembrar que a recíproca por parte dos judeus era a mesma), mas Jesus, que está acima dessas coisas a constrange, não por força física mas pela força da razão; a abrir sua mente para algo novo; vindo de um descendente direto daqueles que lhe tinham preconceito.
É verdade ou não, que somos preconceituosos? Somos discriminadores, com nossos superiores, com nossos vizinhos, com pessoas que nem se quer conhecemos.
Pelos mais diversos motivos, com nossos superiores normalmente é porque achamos que os mesmos, são incapazes para estarem ocupando o cargo que estão, com nossos vizinhos, às vezes é porque nos sentimos superiores a eles, somente porque não pensam ou não agem da mesma forma que eu (como se minha forma realmente fosse a mais acertada para tudo) e com pessoas que nem se quer conhecemos, aí, entraríamos em áreas das mais diversas, raça, status, religião, opção sexual e por aí vai.
Estar aberto para novas perspectivas é o melhor caminho, e aquela mulher estava, quando Jesus, um judeu (persona non grata), lhe apresentou algo diferente do que estava acostumada, ela não ofereceu resistência ao novo, mas logo saiu a contar a outras pessoas e mais que isso, a inflamá-las para que buscassem o novo sem preconceito.
Muito há para se aprender com este momento entre Jesus e a mulher samaritana, mas por hoje pensemos só nisso. Quantas oportunidades perdemos em nossas vidas por sermos preconceituosos? Discriminamos nosso trabalho, as pessoas que nos rodeiam, as ordens naturais,...
Perdemos; perdemos sempre; afinal os ganhos sejam financeiros, conquistas, metas, estão intrinsecamente ligados a união.
Quebrar preconceitos é libertar-se de nossas próprias limitações e nos dispormos a ser um elo mais forte de união entre eu e o mundo fora de mim.
Que Deus, me livre dos meus preconceitos para que eu possa promover a união, ao invés de ser o divisor comum entre eu e você.
Que Deus nos abençoe sempre e sempre
Cleiton Ramos
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